pcp
Justiça, Direitos e Liberdades Democráticas
29 de Abril de 2009 às 09:19
Intervenção de António Filipe
Direitos, liberdades e garantias. A justiça e o regime democrático
28-Abr-2009

Caros amigos e camaradas,

A X Legislatura fica marcada por uma degradação acentuada da democracia política e das condições de exercício dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos. A prepotência, a repressão insidiosa das críticas e dos protestos, as tentativas de governamentalização da investigação criminal, a negação prática do direito à Justiça, a construção de um Estado cada vez mais policial mas onde os cidadãos se sentem cada vez mais inseguros, a desvalorização de direitos fundamentais constitucionalmente consagrados, têm sido imagens de marca da governação do PS que tornam inadiável uma ruptura com os aspectos fundamentais desta política.

Em breves minutos, procurarei sublinhar nove pontos que me parecem incontornáveis para um programa alternativo ao actual estado de coisas, tendo em conta os desafios que vamos enfrentar na próxima legislatura.

1.º - Defender e melhorar a democracia política. A defesa da democracia política implica a defesa da democraticidade e da proporcionalidade dos sistemas eleitorais e a criação de condições para uma melhor participação dos cidadãos no funcionamento do sistema político. Assim, importa travar o passo a quaisquer tentativas para reduzir ainda mais o grau de proporcionalidade do sistema eleitoral para a Assembleia da República, seja através da redução do número de deputados, seja através da criação de círculos uninominais ou da redução da dimensão dos círculos existentes, bem como a quaisquer tentativas de acabar com a eleição directa e proporcional dos executivos municipais.

Impõe-se, por outro lado, reduzir o número de assinaturas necessárias para que os cidadãos possam apresentar iniciativas legislativas ou de referendo à Assembleia da República e valorizar o exercício do direito de petição junto de quaisquer entidades públicas.


2.º - Garantir o exercício dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos que a Constituição amplamente consagra, e que não só não podem ser letra morta, como é dever do Estado criar condições para que eles possam ser plenamente efectivados.

A actuação de diversas autoridades, como governadores civis, forças de segurança, directores gerais ou regionais, presidentes de câmara, ou mesmo entidades privadas, com o objectivo de impedir ou limitar o exercício do direito à greve, a realização de reuniões, manifestações, plenários de trabalhadores, distribuições de documentos, recolha de assinaturas, afixação de mensagens, ou quaisquer acções de natureza política, sindical ou de mera cidadania, através de acções directas abusivas ou com recurso à intimidação ou à perseguição por via disciplinar, policial ou judicial, não é tolerável num Estado Democrático. Impõe-se por isso a adopção de uma medida legislativa que permita aos cidadãos recorrer de actuações ou decisões de quaisquer autoridades que sejam violadoras dos seus direitos constitucionalmente consagrados e obter em tempo útil a necessária reparação. Para esse efeito, a consagração de um Recurso de Amparo junto do Tribunal Constitucional, tem vindo a tornar-se um imperativo democrático que deve ser assumido na próxima legislatura.

3.º - Garantir o acesso à Justiça. Num tempo em que cada vez mais cidadãos vêm negado o seu acesso à Justiça por razões de insuficiência económica, importa tomar medidas para que todos tenham acesso à tutela jurisdicional efectiva. Para isso, importa alterar o iníquo regime das custas judiciais, tornando menos oneroso o acesso aos tribunais e garantindo um regime de isenções socialmente justo, designadamente em matéria de justiça laboral; assegurar um serviço público de Acesso ao Direito que garanta a defesa oficiosa e o patrocínio judiciário dos cidadãos de menores recursos; garantir a acessibilidade dos cidadãos aos tribunais, contrariando as opções economicistas que estiveram na base do “mapa judiciário”.

A necessária informatização dos serviços dos tribunais, que só peca por tardia, não pode funcionar como pretexto para reduzir o número de funcionários e de magistrados ou para fechar tribunais, nem pode pôr em causa a indispensável segurança dos processos. Os tribunais portugueses precisam de mais e melhores instalações, e de pessoal em número suficiente para reduzir a morosidade na realização da Justiça.

Importa por outro lado alargar a rede de julgados de paz, que foi criada por iniciativa do PCP, e alargar as respectivas competências, designadamente em matérias criminais que não envolvam penas de prisão.

4.º - Criar condições para o sucesso da investigação criminal, travar o passo às crescentes limitações que têm vindo a ser impostas à independência do poder judicial e à autonomia constitucional do Ministério Público e romper com as tentativas de controlo governamental da investigação criminal.

Devem ser asseguradas condições de total independência dos juízes, na instrução e julgamento dos processos; deve ser escrupulosamente respeitada a autonomia do Ministério Público e dos seus magistrados na direcção funcional da investigação criminal e devem ser dotados os órgãos de polícia criminal com os meios materiais e humanos indispensáveis ao cumprimento eficaz e tempestivo das suas missões. Para esse efeito, é indispensável a revogação da lei que governamentaliza a definição das orientações e prioridades de política criminal e é urgente a revalorização da Polícia Judiciária, o preenchimento dos seus quadros e o reforço dos seus meios periciais.

Importa corrigir as opções tomadas pelo PS em matéria de segredo de justiça, que prejudicam seriamente a investigação dos crimes de maior complexidade; e reforçar o regime legal do combate à corrupção e à criminalidade económica e financeira, designadamente através da criminalização do enriquecimento ilícito no exercício de cargos públicos, da agravação do regime sancionatório das infracções de natureza económica e financeira de modo a superar a actual situação em que o crime compensa, e do combate sem equívocos aos off-shores e ao sigilo bancário.

5.º - Garantir o Estado de Direito Democrático. Nos últimos anos, a pretexto do combate ao terrorismo, tem vindo a avançar a marcha forçada a criação de um Estado securitário. A criação do cargo de Secretário-geral do SSI e a fusão dos Serviços de Informações sob tutela directa do Primeiro-Ministro; a total ausência de fiscalização democrática desses serviços; a pressão no sentido de permitir a realização de escutas telefónicas pelos serviços de informações; a criação de condições para uma total devassa da privacidade dos cidadãos, com recurso aos mais sofisticados meios; a adopção de medidas especiais de polícia; o tratamento e intercâmbio de dados pessoais entre serviços nacionais e internacionais sem qualquer controlo democrático, obrigam a colocar na ordem do dia com muita premência a necessidade de travar esta deriva securitária que põe em causa valores essenciais do Estado de Direito Democrático.

Assim, há que rever a legislação relativa ao sistema de segurança interna e aos serviços de informações, de modo a garantir um controlo democrático efectivo das suas actividades, a prevenir eficazmente quaisquer actuações ilegais e a evitar a concentração excessiva de poderes em entidades directamente dependentes do poder político. A revisão do regime do segredo de Estado, de forma a consagrar a sua excepcionalidade e a fiscalizar a sua utilização, assume uma importância decisiva.

6.º - Assegurar a segurança e tranquilidade dos cidadãos enquanto valor inseparável do exercício das suas liberdades. A garantia da segurança e tranquilidade dos cidadãos exige uma forte aposta na prevenção e no policiamento de proximidade. Impõe-se por isso reforçar os meios de acompanhamento e fiscalização da execução da lei de programação de investimentos nas forças de segurança, melhorar as respectivas instalações e equipamentos, dotá-las com o número de efectivos suficiente e adequar o dispositivo policial à missão fundamental de garantir a segurança e tranquilidade das populações.

As forças de segurança não podem ser instrumentalizadas para intervir em conflitos laborais ao lado do patronato e contra os trabalhadores, para limitar ou impedir o exercício das liberdades cívicas, para intimidar trabalhadores, estudantes, utentes de serviços públicos, ou seja quem for que se manifeste contra a política do Governo.

As forças de segurança têm de estar ao serviço da democracia e têm se ser organizadas em moldes democráticos, no respeito pelos direitos sindicais e sócio-profissionais dos seus elementos. A atribuição de natureza militar a forças de segurança como a GNR ou a Polícia Marítima, contraria a natureza própria das suas missões, limita de forma abusiva os direitos dos seus profissionais, e não é consentânea com a distinção constitucional existente entre as Forças Armadas e as Forças de Segurança. Nesse sentido, importa consagrar na lei a natureza civil de todas as forças de segurança, rever o estatuto profissional dos seus elementos de modo a garantir o respeito pelos seus direitos e a motivação para o exercício das suas missões, e revogar quaisquer disposições legais que permitam a utilização das forças armadas em missões de segurança interna que não sejam do âmbito da busca e salvamento ou do auxílio em missões de protecção civil.

7.º - Adoptar políticas de reinserção social e de humanização do sistema prisional. É necessário que o essencial do plano para a reforma do sistema prisional, apresentado há mais de cinco anos, seja finalmente concretizado. Impõe-se melhorar as condições de habitabilidade das prisões, garantir apoio médico e psicológico aos reclusos, assegurar condições dignas de trabalho voluntário e de formação com vista a uma futura reinserção social e tomar medidas de valorização do estatuto profissional dos guardas e de outros trabalhadores do sistema prisional.


8.º - Respeitar os direitos dos imigrantes. As políticas restritivas de imigração, ao impedir o acesso de trabalhadores imigrantes ao mercado de trabalho legal e ao impossibilitar a sua regularização, têm vindo a criar enormes bolsas de marginalização social, de exploração desenfreada e de violações de direitos humanos, e têm sido a causa de graves desequilíbrios sociais.

Para o PCP, a luta pela legalização dos imigrantes e suas famílias, e pela igualdade de direitos entre trabalhadores nacionais e estrangeiros, assume desde há muitos anos uma importância decisiva. Assim, na próxima legislatura, impõe-se a revisão da lei da imigração num sentido mais favorável à legalização, a garantia de acesso ao trabalho em condições de igualdade, a garantia de direitos dos imigrantes em face dos poderes discricionários do SEF, o acesso dos cidadãos estrangeiros a direitos e prestações sociais, bem como a Ratificação por Portugal da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos dos Imigrantes e das suas Famílias.

9.º - Garantir a liberdade de imprensa. A concentração dos órgãos de comunicação social nas mãos de um reduzido naipe de grupos económicos tem vindo a por em causa a liberdade de imprensa, o direito a informar e a ser informado, e os mais elementares direitos dos jornalistas. Os recentes despedimentos e a extrema precariedade profissional do sector assumem uma gravidade sem precedentes. Importa por isso alterar o Estatuto dos Jornalistas, impondo o respeito pelos seus direitos profissionais e deontológicos; adoptar legislação anti-concentração; garantir medidas de respeito pelo pluralismo e isenção dos meios de comunicação social e defender os serviços públicos de rádio e de televisão.

Concluo, camaradas: sem dúvida que numa matéria tão vasta como os direitos, liberdades e garantias, foi mais o que ficou por dizer do que o que foi dito. A defesa da democracia e do Estado de Direito implica um vasto programa com múltiplas dimensões, complementares e indissociáveis, de defesa de conquistas e valores da Revolução de Abril e de luta incessante por transformações de sentido progressista. São esses os valores por que lutamos. É esse o Programa que queremos levar por diante.

Lisboa, 28 de Abril de 2009



Editado 1 veze(s). O última edição foi a 2009/04/29 às 10:25 por pcp.
RMS
Re: Justiça, Direitos e Liberdades Democráticas
29 de Abril de 2009 às 11:22
A governamentalização das Forças de Segurança e de organismos paralelos tem sido uma marca deste Governo:

A IGAI - Pauta-se pela inactividade, particularmente desde a entrada do novo I-G. É fundamental que seja um organismo independente dos governos, devendo ser nomeado pela AR, para aumentar o grau de confiança dos cidadãos. Ao mesmo tempo, é imperioso que sejam divulgados relatórios de actividades.

O SSI - O SSI deve ser nomeado pela AR e não ter acesso a qualquer informação relacionada com investigação criminal, ficando apenas como coordenador em matérias de segurança pública e criminalidade organziada e violenta.
pcp
Re: Justiça, Direitos e Liberdades Democráticas
29 de Abril de 2009 às 01:27
Em nossa opinião, não tem qualquer justificação o cargo de Secretário de S. I. . Por isso votámos contra a Lei de Segurança Interna, pelo seu carácter securitário, que põe em causa direitos, liberdades e garantias dos cidadãos (basta ver na Lei as "medidas especiais de polícia" sem mandado judicial). De resto, não existe nada de paralelo nos outros países da U. Europeia. No nosso caso, ele foi literalmente imposto, contra tudo e contra todos (nem todos certamente) para, nesta área, deter poderes nunca antes concentrados numa só pessoa (e respondendo perante uma só pessoa).
Por outro lado, é gravíssimo e, no mínimo, de duvidosa constitucionalidade, o acesso que o SSI poderá ter a dados da própria investigação criminal (ele integra o Conselho Superior de Investigação Criminal) o que viola claramente os princípios constitucionais da separação de poderes e da independência do poder judicial.
É necessário estarmos atentos, acompanhar, denunciar as situações e persistir na luta por um Estado de direito democrático.
Re: Justiça, Direitos e Liberdades Democráticas
29 de Abril de 2009 às 11:25
A participação popular e cívica tem cada vez mais constrangimentos decorrentes de uma tentativa generalizada de abafar a emissão e veiculação de opiniões, no sentido de "produzir" cidadãos amorfos, arredados da vida política do país e desinteressados da intervenção pública.
Exemplo desses constrangimentos são as autorizações (e por vezes mesmo pagamento de taxas!) que são exigidas a cidadãos e organizações pelo simples acto de manifestarem a sua opinião na via pública. São conhecidos os casos de multas aplicadas a organizações por não pagamento de taxa de ocupação da via pública (como se de um vendedor ambulante se tratasse!), ao montarem uma banca para distribuirem um comunicado, ou da informação veiculada pelo próprio executivo camarário que apenas "partidos e sindicatos" podem expressar-se na via pública sem necessidade de autorizações previamente dadas.
35 anos depois do 25 de Abril e 33 depois da Constituição da República, que mesmo tão atacada e mutilada continua a ser um marco de direitos para toda a Europa, como garantir o direito às organizações e aos cidadãos de expressarem livremente a sua opinião, de divulgarem as suas acções, de estarem na rua, ao lado das pessoas? Como impedir que, escudados por regulamentos e regras municipais, determinadas autarquias ou mesmo as forças policiais tentem calar e travar a intervenção necessária das organizações que privilegiam o contacto directo com as populações?
Re: Justiça, Direitos e Liberdades Democráticas
29 de Abril de 2009 às 02:54
É verdade e muito preocupante a crescente limitação ao exercício de direitos, nomeadamente de expressão, que está constitucionalmente garantido.
é um sinal da progressiva degradação e empobrecimento do regime democrático, como disse o nosso Partido no 18º Congresso (ver Resolução Política).
É necessário denunciar, pôr em causa e agir judicialmente contra regulamentos ilegais (como é o caso de muitos regulamentos camarários que muitas vezes confundem propositadamente publicidade comercial com propaganda política). E igualmente, de todas as formas legais, denunciar comportamentos e acções que não respeitem a lei mesmo que, e sobretudo se tal desrespeito provier de agentes de autoridade.
Mas a nosso entender, a via mais eficaz de defender e garantir direitos é exercê-los, com persistência e determinação. É isso que os comunistas devem e procuram fazer no dia-a-dia.
Re: Justiça, Direitos e Liberdades Democráticas
29 de Abril de 2009 às 12:05
Em primeiro lugar quero dar meus parabéns por existir este fórum. Pelos vistos ainda há quem queira ouvir as pessoas, suas preocupações e opiniões.

No seguimento deste tópico, creio que humanizar nossa sociedade é realmente fundamental. Humanizar em todos os aspectos, e não pensar nas pessoas como números, estatísticas frias que mascaram por vezes verdadeiros dramas que não têm tido eco nos corredores do poder.

Poderia aqui escrever sobre inúmeras situações realmente injustas que infelizmente assistimos todos os dias. Mas gostaria agora de fazer uma pequena reflexão sobre algo que me deixa muitas vezes perturbado e que está ligado à minha actividade profissional. É mais uma daquelas coisas em que as pessoas são apenas números e fonte de rendimentos para terceiros.
Trabalho como funcionário numa agência de mediação de seguros, e tenho assistido a inúmeros casos de verdadeiras injustiças por parte das Companhias de Seguros. Segundo o ponto de vista das referidas Companhias, o que interessa é o lucro, mesmo que com isso seus Segurados fiquem prejudicados. Algo vai mal quando as pessoas confiam a sua segurança e a dos seus bens, e acabam frequentemente por ver suas expectativas defraudadas quando sucede algum sinistro. Claro que quanto menos sinistros as Companhias pagarem maiores serão seus lucros, por isso qualquer clausula no contracto (que por vezes até nós, que trabalhamos com seguros, desconhecemos) que possa de alguma forma evitar o pagamento do sinistro serve de argumento para a Companhia ficar "impossibilitada" de pagar o sinistro por força do decreto nº x ou y. E como é óbvio quem depois tem que dar a cara é o funcionário, que mesmo sem concordar com a decisão da Companhia tem que transmitir a resposta desta.
Este é um problema sério que existe na nossa sociedade. Os Segurados ficam muitas vezes prejudicados, com grandes prejuízos enquanto que as Companhias vão assim amealhando milhões de euros. Os funcionários saem também muito prejudicados, pois a pressão é constante, um enorme peso de responsabilidade recai sobre eles pois apenas um pequeno erro que possam cometer (e não há ninguém que não cometa erros), pode ser o suficiente para que em caso de sinistro a Companhia mais tarde venha a dizer que o seguro não foi feito correctamente e como tal fica "impossibilitada" de indemnizar o Cliente. E mais uma vez quem vai dar a cara? Mais uma vez quem vai ter de argumentar com o Cliente? Como é óbvio, o funcionário, pois a corda parte-se sempre no ponto mais fraco.

Obrigado pela oportunidade de emitir minha opinião e fica aqui esta minha pequena e modesta reflexão.
MG
Justiça para quem?
29 de Abril de 2009 às 05:30
O mais grave que se tem passado na justiça é a sua elitização. Para quem tenha dinheiro, há sempre um mecanismo de escapar quando infringe a lei, e há sempre a possiblidade de com uns trocos (para eles) usar a "justiça" para ameaçar os outros. Para quem não tem dinheiro, a Justiça é hoje uma farsa.

Em Portugal, as Empresas Públicas!!!! (imaginem as privadas) recebem as multas da Inspecção do Trabalho (arrancadas depois de muita pressão pelos trabalhadores) com um sorriso na cara. Recorrem para os tribunais, se perdem, apresentam novo recurso, e quando já não têm recurso, pagam a multa e continuam a violar a lei.

O caminho não pode ser só procurar soluções "técnicas" para evitar um defeito que é estrutural, e resulta da própria relações de força na sociedade. Mas é preciso reconhecer que só o PCP tem defendido os trabalhadores no seu acesso à justiça.
Re: Justiça, Direitos e Liberdades Democráticas
29 de Abril de 2009 às 07:58
Peço desculpas camaradas, não tinha visto este topico, será possivel por a minha questao neste topico?